Para mim é um mistério a feitura da viola. Caipira, de Portugal, de Queluz, de cocho, até a da gamba. Decerto me evoca um som modal, do oriente, de estranhas sabedorias, de vivências outras. Me sabe (de ter sabor) a Índias, a Arábias, a Malis e Djibutis. Nunca dominei tais curvas, sempre bebi de tais sons.
Gustave Klimt. Biografias não são necessárias neste blog, pois que dicas, impressões e afins se me parecem mais urgentes. Que pintor! Quem melhor divinizou, mistificou e mitificou a figura da mulher. Quem melhor embelezou o mundo onírico. Quem possui uma aura inefável e etérea de sonho e simbolismo indecifrado. Conheça!
Curta! E esta última(Danae) não parece retratar as múltiplas possibilidades do orgasmo feminino, entre sereno e efervescente? Um mestre! O óbvio "O Beijo" não vou postar, por ser mesmo óbvio, mas é igualmente magistral. Feliz 150 anos!
Eis aí um livro tão despretensioso quanto precioso. Através dele, descobri que a fome não é algo natural, fatalista, inevitável. Descobri que povos como os da África, da Índia, das Américas, hoje sofrendo com a miséria crônica, com a fome destruidora, com doenças endêmicas e epidêmicas, nunca passaram fome antes do contato com o branco colonizador. Portento, a fome é fruto da exploração do homem por seu semelhante, da avidez por lucro, da ganância, do capitalismo desumanizante. Este livro gera militantes e pessoas ávidas por justiça e igualdade. Leia. Um dos livros mais importantes a serem (re)descobertos. Cresça, Paulo Coelho.