quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cotas...uma modesta opinião

Ainda não terminou a votação do Sistema de Cotas pelo STF.
O que me espanta nesta discussão é que todos os que protestam contra a ideia (ou pelo menos a grande maioria) é branco e  já estudou em Universidade. Tá certo, alguns são negros e cumprem alegremente o papel de capitão do mato).
O que me amedronta nesta discussão é a falácia dos defensores  
da manutenção da injustiça e da desigualdade com o argumento da Democracia (?) e da Igualdade(?)...
Daqui a pouco, sob o pretexto da Igualdade de direitos, irão fazer campanha contra as vagas para deficientes nos estacionamentos, contra a preferência para idosos e gestantes no atendimento ao público, e contra salvar primeiro as crianças em caso de acidentes ou de desastres naturais...
Só se dá "privilégios", aos que deles necessitam...
Ou é ignorado que a escravidão, no Brasil, durou mais do que em todos os países vizinhos?
Ou que após a Abolição o Estado abandonou os negros sem políticas de moradia, de educação, de emprego e de integração social?
Por que não se indignar com nossos impostos financiando os filhos das elites, que tiveram acesso às melhores escolas, estudando às nossas custas nas Federais, quando estas são patrimônio público, ou seja...de todos?
Ah! Em tempo! Demóstenes (aquele banhista de cataratas) era o maior defensor da ação judicial que o DEM(cruz credo) impetrou contra o PROUNI e contra as cotas...Observem, patuleia, que é a favor e quem é contra...
Power to the people...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Tributo repetido a um Mestre: Moebius

O grande Moebius nunca será homenageado o suficiente; apesar de este humilde escriba já tê-lo feito por ocasião de sua partida, postarei, sempre que possível, imagens que podem dar uma pálida ideia de sua genialidade e de seus versáteis recursos. Quando seu talento será assimilado  e reconhecido?
Será assimilado e reconhecido?
Talvez, para apreciá-lo com plenitude, devêssemos ter um talento similar ao dele.Impossível.
Faremos o que pudermos.
Au revoir...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

um bardo melancólico e incompreendido

O que leva o artista à melancolia, à depressão, ao isolamento?
Nick Drake, o menino da casa de tijolos vermelhos, o artífice da guitarra, o compositor de músicas outonais tão belas quanto tristes, vencido por uma profunda solidão e uma dolorida tristeza, deixou este mundo tão cedo, tão prematuramente, que poucos sabem do rastro que deixou no firmamento noturno, com sua voz grave, suave e tímida, seu domínio perfeito do violão, sua atormentada existência.
Um outsider, um stepenwolf, um bardo delicado e triste.
Seria o talento uma maldição?