quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cotas...uma modesta opinião

Ainda não terminou a votação do Sistema de Cotas pelo STF.
O que me espanta nesta discussão é que todos os que protestam contra a ideia (ou pelo menos a grande maioria) é branco e  já estudou em Universidade. Tá certo, alguns são negros e cumprem alegremente o papel de capitão do mato).
O que me amedronta nesta discussão é a falácia dos defensores  
da manutenção da injustiça e da desigualdade com o argumento da Democracia (?) e da Igualdade(?)...
Daqui a pouco, sob o pretexto da Igualdade de direitos, irão fazer campanha contra as vagas para deficientes nos estacionamentos, contra a preferência para idosos e gestantes no atendimento ao público, e contra salvar primeiro as crianças em caso de acidentes ou de desastres naturais...
Só se dá "privilégios", aos que deles necessitam...
Ou é ignorado que a escravidão, no Brasil, durou mais do que em todos os países vizinhos?
Ou que após a Abolição o Estado abandonou os negros sem políticas de moradia, de educação, de emprego e de integração social?
Por que não se indignar com nossos impostos financiando os filhos das elites, que tiveram acesso às melhores escolas, estudando às nossas custas nas Federais, quando estas são patrimônio público, ou seja...de todos?
Ah! Em tempo! Demóstenes (aquele banhista de cataratas) era o maior defensor da ação judicial que o DEM(cruz credo) impetrou contra o PROUNI e contra as cotas...Observem, patuleia, que é a favor e quem é contra...
Power to the people...

Um comentário:

  1. Não dá pra comparar deficiente físico com negros, a delimitação é bem diferente.
    Os negros tem a mesma capacidade que os brancos. O que difere não é a capacidade e sim as oportunidades, com tanta diferenças sociais e preconceito racial. Só acho que pagar uma dívida do passado é balela, pois não devemos para os negros, e sim para os negros que foram escravizados. Os que estão pagando a dívida são os que perdem a vaga para um negro por cota, não quem escravizaram seus antepassados. Mesmo assim ainda sou a favor da cota, mas não do argumento dela. Mas, sem dúvidas, não deveríamos preocuparmos com cota e sim com os burgueses que estão estudando com nosso dinheiro.

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