sábado, 7 de dezembro de 2013

Clarividência

                                                           funmoods search

Vejo passar os homens
com decepções e tumbas
que terão um dia
Vejo passar mulheres
com barrigas e filhos
que terão um dia
vejo passar os ricos
com seus carros e  terapias
seus infartos e disputas na justiça
que terão um dia
vejo passar os velhos
com seus sonhos e dores
que tinham algum dia
eu os vejo passar
com a solidão que tenho
todo dia

domingo, 13 de outubro de 2013

Veja...só...!!!

                                                                site Veja/Abril

   Pois então...acho válido mostrar as virtudes do chocolate, seus antioxidantes e etc, etc, etc, coisas que podem ser sérias e comprovadas.
   Mas turminha, chocolate faz perder peso, previne diabetes, abaixa colesterol, e TOMATE, RÚCULA E BRÓCOLIS podem fazer mal pro caboclo?
   Poupe-me dessa dona Veja!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

                                                                 panoramio.com

                        Suas costas nuas
                        Minhas mãos
                        nas suas
                        passos nossos
                        pelas
                        ruas
                        várias
                        luas
                        atrás

domingo, 22 de setembro de 2013

Ooohh shiiiittt!!!

                                                         imagoluce.blogspot.com


   E se a configuração da textura e do desenho produzido pela comissura da extremidade do reto for pessoal e inimitável como uma impressão digital?
   Quereria isto dizer que a impressão do produto final da digestão seria única, sem similar em todo o planeta?
   Então, todos os dias se produz a mesma figura abstrata e indecifrável, "tipo assim" tipo ...um carimbo?
   A alteração dos componentes da matéria prima da digestão alteraria ... a imagem?
   Alguém já fotografou, ampliou, expôs os próprios resultados?
   A conferir...

quinta-feira, 25 de julho de 2013

TEN YEARS GONE...RAIN...SONG...I WANNA THANK YOU

                                                                      foto: Cassia Freire

E eu te gravei uma fita
Rain Song...Ten Years Gone...Thank you...
Muito mais que Ten Years...
Rain and Tears Gone
e ...Thank You
mesmo que não tenhas ouvido

a fita que te gravei...

sexta-feira, 7 de junho de 2013

IMO

                                                                  criticanarede.com
com 

ponta
te 
perfuro
até o imo
com
o
fio
te
carneio
até o osso
com

olho
te
desejo
até o avesso



quarta-feira, 8 de maio de 2013

Análise tardia de um fenômeno

Amigos e desafetos, tenho eu um hábito desagradável; o de ler, assistir ou resenhar uma obra depois que a poeira abaixa. 
Desta forma, esperei que os comentários do hype desta obra arrefecessem, para analisar sem influências a favor ou preconcebidas.
A princípio, simpatizei sobre o artigo da revista Rolling Stone 
fez acerca do gordinho-workaholic-nerd-ativista Stieg Larsson. -"Porventura pode vir alguma coisa boa da Suécia"-diria Natanael...e veio!!
Larsson foi ativista dos Direitos Humanos, ou coisa equivalente, ameaçado por grupos de extrema-direita, ou neonazistas, o que dá no mesmo (já reparou que os de extrema, quer seja direita, quer seja de esquerda, quer seja unção, todos dão um jeito de , bem ....matar?).
O carinha em questão, campeão de nicotina-cafeína-estresse, enfartou novo, muito novo, e deixou esta trilogia ADMIRÁVEL!!!
Não gosto de Sherlock Holmes, Agatha Christie nem Jôbeso Soares, pois me enfadam as correrias e as elucubrações mentais em busca do culpado.
Apesar disso, apreciei com gosto as quinhentas e poucas páginas do tijolo.
Senões: estamos falando de uma obra de super-heróis! Salander tem o visual de uma heroína(epa) underground, pois é uma punk tardia. Mas por que este clichê?
Blomkvist é um ás (menor que Salander) da informática e ambos são superdotados (intelectualmente, xará) e a trama demora a engrenar até o surgimento de nossa gnômica-élfica heroína.
Mas daí em diante, um grosso caudal de informações, pistas, desventuras da moça com os sádicos de plantão e finais falsos (seria como comer um grosso pão com carne assada para descobrir que depois dele você tem direito a uma paçoca com banana nanica) pois a obra não acaba ao se desvendar a trama.
Pirei e devorei em um tarde , uma madrugada e uma manhã o calhamaço e foram 30 merréis bem gastos!
Por que será que se me soa desconfortável a descrição de um café da manhã sendo preparado e a lista do que se come? 
Parece-me infantil. Apesar disso é uma obra com substância, com alma e, como o autor, movido a cafeína...
Não posso ditar regras, mas eu comprei...e gostei!
30 merrecas e diversão longa!

segunda-feira, 29 de abril de 2013


                Quando teu caderno vermelho
                amarelar de tempo
                meu coração velho
                falará de cinzas frias

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Longo mapa de roteiros e viagens


imagem:www.flickriver.com-by Glaucio Henrique Chaves


Já não há mais a dor do golpe
desilusão difusa
fratura ex-posta
só um menear de corpo
que coxeia ad eternum

Já não há mais travo
amargura
dor 
só sequidão infinda
dia longo
noite fria

Já não há mais sangue

só soslaio
reticência
não dizer...

segunda-feira, 8 de abril de 2013

IRON MAIDEN...IS DEAD?

Imagem: childrenofbodomrockers.br

Iron Maiden está morta!
Não a banda, mas aquela que, por sua firmeza, dureza, inflexibilidade recebeu a alcunha de duplo sentido: a mulher de pulso firme e convicções pétreas e o instrumento medieval de tortura, o que, de certo modo combinou com ela, visto que as consequências de sua passagem pelo poder na Inglaterra causaram tanta dor, exasperação e perda do que o homem tem de mais precioso na vida: a esperança!
Margareth Tatcher, nos anos de 1980 (sim, crianças, os anos 80 não foram só A-Ha, He-Man e Flashdance) assumiu o posto de figura de proa no poder da Inglaterra, e colocou em prática o que viria a ser a cartilha, ou o ideário do neoliberalismo e seus nefastos efeitos no mundo: ausência, ou minimização da ação do Estado na economia; liberdade que beirava as raias da irresponsabilidade para autorregulação do mercado; satanização do funcionalismo público, como os responsáveis pelos "gastos excessivos do governo" e pelos maus serviços prestados pela saúde, educação e afins; desmobilização dos sindicatos, vistos como corporativos(?) e nocivos à sociedade; privatização em massa de estatais, com consequente onda de demissões em massa, desemprego em níveis assustadores, falência assustadora de empresas, economia debilitada, e pasmem(!!!)contas públicas em ordem(claro, sem ter no que gastar, poupando para ter superávit e obedecendo cegamente os ditames suicidas do FMI, qualquer um guarda dinheiro!). A analogia, por mais simplista que pareça é esta: você está mal de grana, seus filhos não podem ser consultados, não comem direito, não tem material escolar, que é caro. Então, você corta os gastos com farmácia, vestuário, mercearia, padaria, escola, para poupar, para que eles tenham remédio, pão, material escolar e atendimento médico! Parece insanidade, sanar anemia com sangrias, mas foi neste evangelho insano que a opinião pública mundial acreditou por tempos, ignorando que todos os países que seguiam estas normas, morriam de inanição  no processo, e que os que ignoravam estas regras surreais, prosperavam.
Pois bem, la Tatcher, Ronald Reagan, Fujimori, e tardiamente o Senhor Amnésia FHC (quando essas ideias já estavam sendo questionadas no mundo todo) esmagaram seus países com os efeitos colaterais: FOME, RECESSÃO, DESEMPREGO, DESESPERANÇA, CARESTIA E APATIA 
SOCIAL!
Com todo respeito à figura humana, por essas e por outras, além da Guerra das Malvinas, Regan, Tatcher e cia. ltda não serão lembrados com saudades por ninguém com um mínimo de visão e coerência.
Já o Sr. Amnésia, ele mesmo pediu para que esquecêssemos....o que mesmo?

imagem noticias.uol.com.br

sexta-feira, 5 de abril de 2013

É mentira, Terta?

Esta história surgiu nos idos de 1980, ou uma ocasião, em 1915.
Lecionava eu numa cidade do interior, cuja figura folclórica, um tal de seu "Anania" era um notório mentiroso, do naipe do Barão de Muchausen. Transcrevi em forma de poema um dos seus causos, a despeito de ser de domínio público e de ser contada em todo o  país.
Lá vai, seu "Anania":
          Povo amigo, me escute
          Com toda sua atenção
          Aquilo que eu lhes conto
          Do fundo do coração

          Estava em uma caçada
          Em uma mata horrorosa
          Em minha turma de caça
          Só tinha gente medrosa

          No meio de uma clareira
          Ficamos apavorados
          Pois escutamos bem perto
          Barulho de dois miados

          Estava despreparado
          Só tinha um velho facão
          E uma bala na espingarda
          Que trazia em minha mão

          Estando em tal enrosco
          Que é que você faria?
          Eu agi foi deste modo
          Porque sou o seu "Anania"

          Vendo surgir duas onças
          E escutando seu ronco
          Finquei o velho facão
          Num cepo velho de tronco
   
          Apontei a espingarda
          E a bala disparou
          Em dois pedaços de chumbo
          O meu facão a cortou

          Eu que sou homem sério
          Que sou homem que não mente
          Matei duas onças pintadas
          Com uma bala somente...

Foto: blogdodecio.com.br




quarta-feira, 3 de abril de 2013

INCOERÊNCIAS

Jack Johnson, pugilista norte-americano, no início do século XX foi condenado a um ano de prisão por tráfico de pessoa branca, em um julgamento pontificado só por brancos.
Na verdade, a pessoa em questão, viajava voluntariamente com ele.
Na verdade, ela rea sua esposa!
A família pediu perdão póstumo ao presidente daquela nação, acreditando que "Yes, he could", mas o pedido foi negado.
No entanto, senhor Bushinho ( a Bush legal da história, é a Kate Bush) perdoou postumamente um caboclo que desviou recursos e um soldado que contrabandeou bombas para Israel.
Amar não pode, mas transportar ilegalmente dinheiro e bombas, que servem basicamente para matar, pode!
Incoerências, ou esta nação é coerente com sua história belicosa e racista?



foto do Folha Uol, sem créditos.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Atestado de Idade

A Velha do twitter(sorry, não sei de quem é a foto, não tem créditos) me ajuda na terrível constatação de minha idade provecta, ou seja, Matusalém é pinto.
Sei que estou a envelhecer pelo fato de que, nas minhas épocas, gravar disco, CD ou coisa que valha, era para quem SABIA CANTAR, e hoje, a começar da Xuxa, vejo uma horda insana de latinos, leleks, mcs beyonces, zés ruelas e catifundas todos a se esgoelarem como jegas dando a luz; A Academia Brasileira de Letras era para...escritores! E hoje, robertos marítimos, maribundas de fogo, paulos e coelhos, e pasmem, ffhhcc, cujos méritos literários se resumem à frase :"-Esqueçam-se do que eu ....o que era mesmo?"passam a ocupar cadeiras para as quais Monteiro Lobato e Mário Quintana foram recusados, ou se recusaram a repousar seus dignos orifícios corrugados.
Sou tão velho,meu chapa, que no meu tempo, inclusão digital era exame de próstata!

domingo, 24 de março de 2013

Velhos tempos...belos dias

Eram dias outros, outros tempos. A vida que para mim era aurora, tinha cara de uma eterna tarde, com sol forte, chapado, vida modorrenta e boa.
Os carros eram grandes, cheiravam a gasolina limpa com estopa, o barulho da Dutra, pneus e ecos, chegavam feéricos à minha casa, a tarde era duradoura.
David Carradine contracenava impávido com Farrah Fawcett, Lee Majors propagandeava o kichute de seis milhões de dólares e a tarde era eterna, com sol dourado.
Meu pai tinha músculos, sorriso bom e dentes fortes; minha mãe cantava com vibrato e voz límpida e ambos eram eternos.
Meu quintal era máquina do tempo e era essa voz do vídeo, este timbre de guitarra e essa rouquidão distorcida que povoavam o rádio à pilha, as tardes compridas de minha tarde eterna.
Anos 70.
Século vinte. 
Tarde eterna.

terça-feira, 19 de março de 2013

BRAVE NEW WORLD


Vocês
homens sujos e
rudes
que cospem entre dentes, pragas e sorrisos tortos
de poucos dentes
que olham cabisbaixos e ensimesmados
o nada, o vazio, o dia
que fumam cigarros fumarentos, 
malcheirosos e baratos
que comem
bem menos que gostariam
que conservam baixos
a voz, 
os olhos,
os ombros,
que recebem açoites,
olhares, 
desprezo, 
dos homens, dos cães, dos porcos
de farda
que escarram no chão
com dignidade distraída
que devoram como larvas
procriam como ratos
e fedem como chorume
NÃO HÁ LUGAR PARA VOCÊS
NA BRAVA, ORGULHOSA E EFICIENTE
SOCIEDADE DO AMANHÃ...


FOTO: Serigreja (blog)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Primavera Silenciosa

     O livro "Primavera Silenciosa" que há pouco chegou a mim, é um achado. É a primeira obra-reportagem de cunho investigativo que denuncia o bombardeio químico ao qual a sociedade americana está exposto, de forma mais intensa com o DDT, e as consequências funestas à saúde e ao meio-ambiente ( a obra é de 1962).
     As forças retrógradas da mídia, da DuPont (fabricante do troço) e a grande massa ignorante do perigo ao qual estava exposta, massacraram impiedosamente a pessoa da pesquisadora, na tentativa de desacreditá-la.
     É técnico sem ser maçante, poético sem ser piegas, e sem dúvida, o livro de maior impacto, de maior contundência na questão ambiental, pois conseguiu, ainda na gestão Kennedy, impulsionar uma investigação do governo, e a posterior proibição do produto.
     Vale cada centavo investido.
     Eis Rachel Carson.
       Foto de iipdigital.usembassy

sexta-feira, 8 de março de 2013

Inocência


O vídeo do Youngbloods acima é daqueles de machucar.
É o auge da inocência de toda uma geração que pensava vencer canhões com flores, guerras com música, dinheiro com partilha de bens e sorrisos.
Extrema inocência, manhã de verão, sol doce nos quintais da América e do mundo.
Perdão companheiros porque eles venceram.
Os porcos capitalistas, os falcões de guerra do Bush, os mísseis, os talibãs, os engravatados da bolsa de valores, os assassinos de crianças, as Rosas de Hiroshima, os latifundiários, os congressistas inescrupulosos.
Mas não se esqueçam dAquele que disse que "os mansos possuirão a Terra" e o "Leão e o cordeiro pastarão juntos".

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cowboy Junkies



Cowboy Junkies é um caso de amor duradouro.Depois de uma crítica favorável a um disco deles "Trinity Sessions"(gravado em uma igreja desativada, e gravaram lá por motivos de qualidade de som) procurei por anos o tal, até que na famigerada "Baratos Afins" localizei.
Certo, eram tempos pré-internet, não era nada fácil baixar, compartilhar, copiar, e eu tive que ter paciência até ter a mídia física em mãos.
Foi um caso extremado de amor à primeira audição!
Margo Timmins(?) e sua troupe trouxeram delicadeza, charme, afinação e bom gosto em canções acústicas, soft eletrificadas e extremamente chiques, privilegiando slide guitar, mandolins e um baixo gordo e suave que não roubam a cena da voz de sílfide de Margo Timmins.
Um banquete requintado e primoroso.
Ouça e tente não ficar apaixonado pela mistura de folk, country, blues standarts e pop de qualidade comprovada...e é claro, por Margo, a angelical vocalista.
O vídeo não é de Trinity Sessions, porque o aperitivo deve aguçar sua vontade de pesquisar por ele, mas a foto abaixo é.
Buon appetite!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Análise semiótica e estrutural de conteúdos literários do sertanejo universitário


O conteúdo literário apresentado no segmento cultural(sic) denominado "Sertanejo Universotário, digo Universitário" em que valha o paradoxo, apresenta, enquanto conteúdo, o não-conteúdo, emulando paralelismo com estilísticas mil, apresentadas por exemplo com James Joyce, Guimarães Rosa, Zé Ruela e Catifunda, ou mesmo com atavismos literários inspirados em textos pithecantropóides, cro-magnolescos e neo-neanderthais (o hífen existia naquela época, bem como o hímen) ou profunda regressão psicoanalítica freudiana-lacaniana-junguiana e caldo de cana, na qual o self incorpora o outro eu, a criança universal, o self-service ou por quilo, na qual os versos "Bará bará bará, berê, berê, berê" "fazer o lelelê" "gugu dadá" e outras vogais chegam a superar o surfistês"ó o auê aí ó".
Resumindo: coprofilia, ou puro extrato da ação das vísceras intestinais. Pura merda.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Grande Sertão: Veredas" na época do twitter-por enquanto chega, né?

       _ Caraca, era gente!!!!!!!!!


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      _ Caraca, era mulher!!!!!!!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

"Memórias Póstumas de Brás Cubas" nos Tempos do Twitter-Será que isso virou uma série?


                - Fim.


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               - Oi!





Foto: Catedral 2004.

sábado, 12 de janeiro de 2013

"Dom Casmurro nos tempos do Twitter"

                            

                - Será....?


               - Claro que sim....


               - ........................


(Foto by Pamela Machado)
  

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Causa Mortis Stultorum

Nascera no fim do ano de 1922, por sorte seu nome nem era Gertrudes, Etelvina ou Mercedes, como era moda na epoca, mas simplesmente Gertha, pois seu pai odiava a Alemanha, quem pode entender, era muito velha e queria morrer.
Morando em apartamento, resolveu tomar soniferos e ligar o gas. Sem pagar o gas, gas cortado, ligou a valvula e foi dormir. Acordou viva, a companhia de gas cortou e salvou sua vida sem o saber.
Enfurecida, tentou tomar veneno. Comprou o dose mortal, bebeu de um so gole e resolveu ajudar a natureza com uma boa dose de vodca polonesa que guardava no armario para passar em contusoes e ferimentos. Tomou e deitou, e desacostumada com o alcool, vomitou a vodca e o veneno.
Exasperada, tentou parar de respirar tapando as narinas e pulando na frente de um carro, cujo motorista desviou e ofendeu sua progenitora.
Levada ao hospital, foi medicada, receitou-se antidepressivos e vitaminas.
Um mes depois, ja quase refeita, ao ler o rotulo de um medicamento, horrorizada, percebeu que estava vencido, e o instinto de sobrevivencia falou mais alto. Desesperada, vestiu-se e correu para ir ao medico, mas tropecou no tapete, rolou da escada e sufocou com a dentadura na garganta, atingindo seu objetivo com um certo atraso.
A policia escreveu a causa mortis que veio a ser "Sorriso Interior".