Esta história surgiu nos idos de 1980, ou uma ocasião, em 1915.
Lecionava eu numa cidade do interior, cuja figura folclórica, um tal de seu "Anania" era um notório mentiroso, do naipe do Barão de Muchausen. Transcrevi em forma de poema um dos seus causos, a despeito de ser de domínio público e de ser contada em todo o país.
Lá vai, seu "Anania":
Povo amigo, me escute
Com toda sua atenção
Aquilo que eu lhes conto
Do fundo do coração
Estava em uma caçada
Em uma mata horrorosa
Em minha turma de caça
Só tinha gente medrosa
No meio de uma clareira
Ficamos apavorados
Pois escutamos bem perto
Barulho de dois miados
Estava despreparado
Só tinha um velho facão
E uma bala na espingarda
Que trazia em minha mão
Estando em tal enrosco
Que é que você faria?
Eu agi foi deste modo
Porque sou o seu "Anania"
Vendo surgir duas onças
E escutando seu ronco
Finquei o velho facão
Num cepo velho de tronco
Apontei a espingarda
E a bala disparou
Em dois pedaços de chumbo
O meu facão a cortou
Eu que sou homem sério
Que sou homem que não mente
Matei duas onças pintadas
Com uma bala somente...
Foto: blogdodecio.com.br
Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
ResponderExcluirEsse é ninja!
ResponderExcluirmaravilha de texto.
ResponderExcluirE PRA COMPLETAR A CAÇADA
ResponderExcluirQUANDO TIREI O FACÃO
TINHA FISGADO UM TATU
DEBAIXO DAQUELE TOCÃO,
FOI TÃO GRANDE A ALEGRIA
QUE DEI UM PULO PRA RIBA
BATI A CABEÇA NUM PATO
QUE CAIU NA MINHA BARRIGA
QUE BAITA SUSTO TOMEI
QUE ATÉ NO CHÃO CAI
EM CIMA DE UM TEIÚ
QUE PASSAVA POR ALI
E ACABOU A CAÇADA
ACREDITEM NESTE QUE AQUI FALA
DUAS ONÇAS,TATU,TEIU,
UM PATO COM SÓ UM FACÃO E UMA BALA.
(TARCÍSIO CORRÊA DE MELO ==>completou a estoria)
demais tarcisio rato...
ResponderExcluir