Nascera no fim do ano de 1922, por sorte seu nome nem era Gertrudes, Etelvina ou Mercedes, como era moda na epoca, mas simplesmente Gertha, pois seu pai odiava a Alemanha, quem pode entender, era muito velha e queria morrer.
Morando em apartamento, resolveu tomar soniferos e ligar o gas. Sem pagar o gas, gas cortado, ligou a valvula e foi dormir. Acordou viva, a companhia de gas cortou e salvou sua vida sem o saber.
Enfurecida, tentou tomar veneno. Comprou o dose mortal, bebeu de um so gole e resolveu ajudar a natureza com uma boa dose de vodca polonesa que guardava no armario para passar em contusoes e ferimentos. Tomou e deitou, e desacostumada com o alcool, vomitou a vodca e o veneno.
Exasperada, tentou parar de respirar tapando as narinas e pulando na frente de um carro, cujo motorista desviou e ofendeu sua progenitora.
Levada ao hospital, foi medicada, receitou-se antidepressivos e vitaminas.
Um mes depois, ja quase refeita, ao ler o rotulo de um medicamento, horrorizada, percebeu que estava vencido, e o instinto de sobrevivencia falou mais alto. Desesperada, vestiu-se e correu para ir ao medico, mas tropecou no tapete, rolou da escada e sufocou com a dentadura na garganta, atingindo seu objetivo com um certo atraso.
A policia escreveu a causa mortis que veio a ser "Sorriso Interior".
Muito boa essa crônica.
ResponderExcluirVamos todos morrer de sorriso interior...Mas que seja em 2065...
muito bom texto. abraços
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