terça-feira, 3 de março de 2015

O NINHO DA SERPENTE


     E o dilema shakespereano que a detentora do poder em Brasília enfrenta(?) mais ou menos às claras: a esposa infiel, a lady Macbeth da relação promíscua,sem a qual acreditava-se que não haveria governabilidade, o famigerado PMDB surge agora como o fator de desestabilização-mor do governo.
     Quem se camufla, se esconde, insufla, e se beneficia com a propalada crise que os meios de comunicação apregoam, decerto é a consorte messalina de todos os governos,  de todos os presidentes.
     Há acertos, há crescimento, há inclusão social, "nós" somos a voz que clama no deserto.
     Há crise, há água no navio, a viola está em cacos, "nós" não somos o governo.
     Há naufrágio, "nós" subimos ao mais alto posto, e o vice, aquele em quem ninguém vota, herda a nau, o bonde, a caravana, e tudo fica como dantes no quartel de Abrantes.
     Por que será que me parece que já assisti a tudo isso antes?
     Por que a  sensação opressiva de deja-vu a  me pesar no cangote?
     Já não nos bastam Sir Neys e Ita Mares ?

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